terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Vontade


Quero tuas carícias ardidas e imorais.
Quero meus lábios marcados... Mordidos!
Sugue meus seios com voracidade...
Sinta meus mamilos candentes...
Quero sentir eles lambuzados pela tua língua.
Venha pra mim leviano, agarre-me pela cintura!
Abuse do meu sexo, invista tua força...
Alimente meu despudor com tuas carícias intensas.
Desça ao meu abdômen, acabe comigo!
Deslize sobre ele... Abra minhas pernas...
E com tua língua faminta, atormente-me.
Contorne meu sexo, arranque-me gemidos!
Sinta meu fluído inundar tua boca!
Agora num ato desatinado... Penetre-me!
Abata minha volição, com movimentos precisos.
Anseio pelo teu órgão saciando minha fome!
Quero sentir seu gozo dentro de mim...
Inundando meu corpo, ludibriando meus sentidos.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

O Ato


Você me algema entre seus braços, deixa-me vulnerável...
Enfeitiça meus sentidos, abala meu pudor... Surpreende-me!
Quero-te assim presa ao meu deleite, estremecendo de tanta tesão! Submissa... É assim que te desejo... Minha escrava dominada...
Estou aqui para te servir, obediente e dependente das tuas vontades.
Meu prazer será completo quando meu ‘’dono’’ estiver satisfeito...
Entrelaça tuas pernas entre meu membro viril, quero sentir teus espasmos! Este teu ventre engolindo meu sexo... Neste sentimento de posse e paixão.
Estou entregue, quero ser usada, ser tua serva... Dar-te muito prazer é meu objetivo.
Sentir teu bel prazer sorver teu âmago, com movimentos frenéticos nesta febre sexual.
Estes rebolados me enlouquecem, parece serpente quando arqueia os quadris. Deliro sentindo sua ‘’gruta’’ pulsando... Essas estranhas molhadas excitam-me...
Quero provar do teu êxtase... Sentir teu cheiro impregnado sobre meu corpo.
Tatuando em mim tua marca, liberando em mim gemidos seguindo teus castigos.
Escravizo teu sexo, por que sei que és como uma fera no cio sente-se satisfeita! Sou teu homem, teu dono... Que desfruta do teu sumo profano, e te fazer delirar.

Nostalgia Corporal


Saudade... Falta dos seus atrevimentos, temperados com sua petulância.
Saudade... Do seu fogo sem momento, gerando uma euforia sentimental.
Saudade... Da indecência descarada expressa em seus olhos...
Saudade... De seu desejo á flor da pele, me tratando como presa!
Saudade... Das suas palavras de entrega, que me desguarnecem...
Saudade... Dos seus sussurros da voz pedindo mais, me alucinando.
Saudade... Dos seus lábios quentes e atrevidos, dissipando-me.
Saudade... Da sua boca desgovernada viajando pelo meu corpo!
Saudade... Das suas mordidas que inflamam meus sentidos...
Saudade... Do momento inesperado, da insinuação desmedida.
Saudade... Do seu apetite mastigando meu desejo inacabado.
Saudade... Das alucinações providas pelos teus movimentos selvagens.
Saudade... Da cúpula insana que extraia de nós um gozo interminável.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Caos


Cadê aquela fúria desmedida dos teus desejos?

Onde se escondeu aquele sentimento que exaltava teu corpo e tua alma?

Tuas carícias quentes e fortes perderam-se na imensidão de tua indolência?

Acabaram-se as provocações deste teu desejo que antes era insensato?

Isto é uma fuga... Fugindo do que?De quem? De mim?

Qual o sentido desta distância entre meu corpo e o seu?

Por que não tocas minha alma fortemente como antes?

Estas desprezando meu corpo, minhas carícias... É isso?

Esquecestes do ápice de prazer que lhe proporcionei!

Você está ocioso, sem desejo, renegando o explícito...

Criando um exílio insignificante e enganando minhas provocações!