sexta-feira, 13 de junho de 2008

Nossos sentidos


Sua impiedade me descontrola, desafiando-me, mas eu adoro;
Sua sedução ofende meu orgulho, mas sei muito bem defender-me,
Sua dominação acaba com minha defesa... Por pouco tempo, pois eu reajo.
Escraviza meus sentidos e libera meus instintos, por que é isto que você quer!
Seu jeito travesso encanta-me... E livra-me dos pudores, deixa-me insensata.
Faz de mim sua dona e escrava, acorrentando-me em suas fantasias;
Nesta alucinação de beijos e carícias me doma libertando-me da minha moralidade.
Com essas mãos ágeis, justifica sua excitação... E provoca minha libido, descaminhando-me para teu “vício”, perdendo-me na tua boca.
Pousa sobre meu corpo tua língua, que envaidece meus desejos, descaminha minhas ações, e corrompe minha defesa, fazendo com que me sujeite aos teus caprichos.
Deliro com seus movimentos sobre mim, criamos uma linguagem que só nós conhecemos um misto de sensações, e domínio de satisfação.
Cheia de suspiros, gemidos e palavreado só nosso... De nossos corpos unidos;
Nossas pernas se cruzam em movimentos perfeitos, alucinados viajamos nesta viagem de prazer e erotismo, sem escrúpulos e muito menos serenidade.
Estamos obscenos, querendo provar deste instinto selvagem que nos perturba a alma.
Extravazamos e continuamos a entrega desvairada e desmedida da paixão.
Nossos corpos provam dos suores e dos cheiros desta fascinante insanidade.
Comprovam que estão unidos nesta impaciência dos corpos em buscar de um objetivo... A busca do prazer, que incendeia nossos secretos anseios, de um gozo infinito

Nenhum comentário: